Sem Deus não há direitos Humanos

Por Gabriel Reis

A existência de Deus é uma precondição para a afirmação da dignidade humana.

No Brasil há um órgão chamado de Comissão dos Direitos Humanos e Minorias (CDHM). Onde uma de suas atribuições constitucionais e regimentais são receber, avaliar e investigar denúncias de violações de direitos humanos. O principal objetivo da CDH é contribuir para a afirmação dos direitos humanos, partindo do princípio de que toda a pessoa humana possui direitos básicos e inalienáveis que devem ser protegidos.



Todas as variantes de teoria moral humanista falham na tentativa de fornecer a base filosófica para o direitos universais do homem. Se os direitos não procedem de uma autoridade mais alta que o Estado, a liberdade das pessoas e o valor da vida humana dependem dos caprichos dos governantes civis. Somente quando Deus outorga direitos é que uma pessoa é proibida de tirá-los. Se os direitos surgem com o homem podem ser tirados pelo homem. Isso significa dizer que todas as pessoas que lutam contra princípios morais objetivos e absolutos estão atentando contra a base dos direitos universais do homem. Isso inclui toda corja de deputados imorais que compõe a Comissão dos Direitos Humanos do Brasil.


Eduardo R. Rabenhorst escreveu que “o que se convencionou chamar 'direitos humanos' são exatamente os direitos correspondentes à dignidade dos seres humanos. São direitos que possuímos não porque o Estado assim decidiu, através de suas leis, ou porque nós mesmos assim o fizemos, por intermédio de nossos acordos. Direitos humanos, por mais pleonástico que isso possa parecer, são direitos que possuímos pelo simples fato de que somos humanos.”

O filósofo prussiano Immanuel Kant, escreveu em sua obra chamada Fundamentação da Metafísica dos Costumes que: “No reino dos fins, tudo tem ou um preço ou uma dignidade. Quando uma coisa tem preço, pode ser substituída por algo equivalente; por outro lado, a coisa que se acha acima de todo preço, e por isso não admite qualquer equivalência, compreende uma dignidade.” Kant reconheceu que a dignidade estava acima de qualquer preço; e sendo consensual que a dignidade humana é a base para a afirmação de direitos universais do homem, então os direitos humanos estão acima de qualquer negociação.

Na ética humanista, não encontramos mínima sustentação para desenvolver um conceito de dignidade humana ou moralidade absoluta. Se não há um Legislador acima dos homens, então toda norma moral é reduzida a preferências pessoais, tais como gosto particular por algumas cores ou qualquer outra coisa fútil. Todos os eventos no mundo, goste uma pessoa deles ou não, não são bons nem maus. Eles são simplesmente resultado de interações entre matéria e energia. Se algo é bom porque uma pessoa considera que é boa, então a crueldade de uma pessoa pode ser tão boa quanto à generosidade de outra. As consequências do relativismo moral são absurdas! A existência de Deus é uma precondição para o conhecimento do bem e do mal.

Em termos de metafísica, que é o estudo sobre a natureza da realidade, se a origem do homem é impessoal, seja a massa, energia, movimento ou qualquer outra coisa do tipo, pois sendo impessoal, não há diferença fundamental alguma por onde começamos, então isso nos trará grandes problemas para afirmamos algum nível de dignidade humana. O grande problema em se começar pelo impessoal é encontrar coisas que diferem o ser humano de uma formiga, por exemplo.

Por outro lado, se o homem tem a sua origem pessoal em um Deus que o criou a sua imagem, então a sua dignidade que o difere de outros seres vivos é mantida intacta através dos tempos. Quando um Criador infinito pessoal é excluído, o homem é reduzido meramente a algo impessoal acrescido de complexidade. Não há base moral alguma que lhe garanta algum tipo de dignidade. Portanto, a existência de Deus é uma precondição para a afirmação da dignidade humana.

Antes que algum cético desprovido de noções de crenças religiosas pergunte, somente o teísmo cristão pode afirmar as coisas ditas acima. No deísmo, Deus não revelou sua vontade aos homens; e no panteísmo, não há diferenças entre bem ou mal. No politeísmo a existência de vários deuses nos coloca novamente na moralidade relativa. O cristianismo ensina que a lei moral está arraigada no próprio caráter e natureza de Deus.

Algo não é bom porque Deus arbitrariamente decretou que seja bom. Também, Deus não determinou que algo fosse bom porque existe um padrão superior ao qual ele deve se conformar. Deus é bom, e uma vez que o homem foi criado a sua imagem, o seu caráter deve refletir o caráter do seu Criador. E os direitos do homem foram conferidos por Deus não porque os homens tem algum direito a parte de Deus, mas porque o próprio Deus o concedeu o criando a sua imagem.

É nessa crença que nos temos uma motivação consistente para lutarmos contra o mal e a injustiça social. Poderíamos dizer que sequer existe algum problema na maldade e injustiça social se não houver um padrão absoluto que determine o que é mal e injusto. Mas será que a maldade sempre existiu inerente ao ser humano ou não?

Não! Pois o homem foi criado bom por Deus, e isso o torna como um ser indo contra a sua natureza quando faz algo que é mal. Sem Deus, não há qualquer fundamento ético ou metafísico para julgarmos a maldade (e nem a distinção de maldade e bondade) como uma conduta anormal do ser humano. Na Bíblia encontramos a ideia de que o homem está em um estado corrompido e anormal, e não original. Deus criou o homem com uma perfeição moral, mas ele se desviou. Apesar disso, Deus providenciou um redentor para restaurar a criação em seu estado original. Se não acreditarmos nisso, nenhuma luta contra o mal e a injustiça social fará sentido. Pois o mal estará sempre no homem e não há nada que se possa fazer pra mudar isso.

O filósofo político Noberto Bobbio, referindo-se à Declaração dos direitos do homem e do cidadão de 1789, faz uma crítica aos mandamentos divinos dizendo: “Os códigos morais e jurídicos foram, ao longo dos séculos, desde os Dez Mandamentos até as Doze Tábuas, conjuntos de regras imperativas que estabelecem obrigações para os indivíduos, não direitos.” Bobbio demonstra dificuldades cruciais em reconhecer que códigos morais ou mandamentos pressupõem direitos. “Não matarás”, por exemplo, pressupõe que o outro tem direito a vida. “Não furtarás” pressupõe o direito de propriedade privada. “Não dirás falso testemunho” o direito a verdade. Entre outros que poderíamos citar e que consta no decálogo.

O fato é que os resultados do homem pós-moderno em querer excluir Deus da sociedade são desastrosas. Eles precisam pressupor Deus para manter a ideia de direitos universais do homem. Eles lutam contra algo que necessitam para se manterem consistentes no que afirmam! Não que eles não afirmem a distinção de bem e mal ou os direitos humanos universais, mas que eles só podem afirmar porque a cosmovisão deles é falsa e eles vivem no mundo de Deus e foi criado a imagem de Deus, independente de sua confissão nEle.

No advento do iluminismo, o homem substituiu os preceitos divinos por um contrato social com a finalidade de promover a autonomia social. Isso refletia a visão que Aristóteles tinha do homem como um animal político, cuja necessidade era viver em termos de leis políticas civis feitas mediante acordo. A vontade de Deus foi substituída por uma nova infabilidade, a vontade geral das pessoas. Para a Escritura, Deus é o bem maior; para Aristóteles, o estado é o seu deus. Em consequência disso o homem não vive mais como uma criatura feita à Imagem de Deus tendo seus direitos conferidos por Ele, mas o Estado é servido. Deus como legislador foi substituído pelo homem; e o resultado que podemos esperar disso é caos moral e social.

Um novo molde familiar

Por Eliseu Soares


Eu e você somos a geração da última fronteira.

Sim, somos um divisor de águas. Podemos criar um termo que se chame;

Antes de nós e depois de nós.

É muito simples entender isso;

Vivemos dias em que as opiniões são colocadas em prova. Todo o ensino milenar que foi passado de geração a geração até seus pais passarem a você, podem ser a coisa mais correta, mas também podem ser considerados tudo uma ideologia fracassada.

Família está no centro da discussão, o termo “novo molde familiar” é a pauta da moda, logo, o modelo que fomos criados está sendo levado ao escárnio.

De um lado fica a família tradicional, do outro os novos formadores de opinião afirmando ser legítimo o novo modelo de dois papais ou duas mamães.

Nessa discussão, ou você fica de um lado pejorativamente chamado homofóbico, ou você é um super inteligente com cabeça aberta para os novos tempos….

Mas além desses dois “times”, se é que podemos assim chamar, surge um outro grupo de liberais e esse me põe medo…

Os isentos ou também chamados de neutros.

Esses pertencem a uma classe intelectual inovadora, eles têm voz forte e são ouvidos, dizem que o importante é a pessoa ser como queira ser, e o direito de cada um é algo pessoal é inquestionável.
Entendo que preciso respeitar o direito de você pensar diferente de mim, e gostaria que o meu pensamento também fosse respeitado, mas na verdade, eu pertenço a uma geração de valores morais que segundo os moldes dessas pessoas, somos ultrapassados e devemos ser combatidos.
Bem… Isso não me aflige diretamente, até porque sou adulto e vivo de meu trabalho sem depender de alguém que me force a uma mudança.

Porém, tenho pena da geração vindoura…. Tenho pena de quem está fora dessa linha divisora.

Acho perigoso a imposição de quem quer mudar leis naturais apenas com o argumento do direito de pensar.
Olho para trás e não consigo ver erro nos meus pais. Continuarei dizendo que foram corretos em criar uma família como fui criado.

Desse valor não abro mão, mesmo que a futura geração venha falar o contrário.

Eu e você somos a geração que assiste uma mudança brutal e sem volta, e sinto em dizer;

Mas dias piores virão.



Não Existe Cultura do Estupro. Existe o Cinismo das Feministas


Por Paulo Eneas

O episódio envolvendo o estupro coletivo praticado por trinta marginais contra uma adolescente na capital carioca essa semana ensejou mais uma vez o cinismo e o mau-caratismo das feministas. O discurso cínico e falacioso sobre a existência de uma suposta cultura do estupro, que tornaria todo homem um estuprador em potencial, é tão mau caráter e cínico quanto o silêncio dessas mesmas feministas diante dos episódios de estupros coletivos reais praticados por muçulmanos na cidade alemã de Colônia no final do ano passado, e dos estupros recorrentes praticados também por muçulmanos na Suécia.
É preciso que se diga com clareza: não existe cultura do estupro nas sociedades ocidentais. A ideia da existência de uma cultura de estupro no mundo ocidental não passa de uma construção ideológica criada pelo feminismo que, no exercício de sua função de linha auxiliar e submissa à agenda ideológica da esquerda, se ocupa em acirrar eventuais conflitos naturais entre homens e mulheres, e em fomentar até mesmo conflitos inexistentes, com o objetivo de promover a desagregação do tecido social, e particularmente da estrutura familiar, para atender os objetivos estratégicos da esquerda.
O feminismo não é nem nunca foi um programa político ou uma doutrina de defesa dos interesses das mulheres. O feminismo é tão somente uma vertente da guerra política engendrada pela esquerda no âmbito da cultura e do comportamento e que tenta instrumentalizar as mulheres para essa finalidade ideológica. E consistente com os objetivos de longo prazo da esquerda em meio a essa guerra política ideológica, o feminismo se cala diante das sociedades onde de fato existe uma cultura de estupro, que são as sociedades islâmicas, haja vista que no próprio alcorão existem passagens explícitas disciplinando em que condições um muçulmano pode a até mesmo deve praticar o estupro.
E esse silêncio das feministas nesse caso não é casual: como as feministas estão a serviço da agenda ideológica da esquerda, agenda essa que tem na aliança com o islã e com a com a criminalidade como uma de suas prioridades, as feministas se calam diante da realidade cruel da vida das mulheres nas sociedades islâmicas ou em meio ao mundo controlado pela criminalidade. E esse silêncio obediente é acompanhado pelo gesto cínico de apontar o dedo acusador para a generalidade dos homens ocidentais, como forma de inocentar de antemão os reais perpetradores do crime.
No caso da violência de que foi vítima a adolescente carioca, é preciso dizer com clareza, ainda que essa clareza signifique ressaltar o óbvio: ela foi vítima de trinta indivíduos que, em primeiro lugar, não merecem ser chamados de homens. Foram trinta marginais e delinquentes ligados ao mundo do tráfico de drogas e da criminalidade. Ela não foi vítima de um “conceito” ou de uma ideia e muito menos de uma suposta cultura de estupro, pois tal cultura não existe. Ela foi vítima, também, de um ambiente de desagregação do tecido social e da estrutura familiar representado por uma combinação perversa de pobreza, criminalidade e de uma doutrinação miserável representada pelo lixo sonoro chamado funk, que há anos está deformando mentalmente e moralmente uma geração inteira de jovens nas camadas mais pobres do país.
Mais do que uma questão de gosto musical, que por ser uma questão de gosto pode e deve ser discutido sim, o funk é acima de tudo um mecanismo de doutrinação destinado à glamourização do mundo do crime, à demonização das polícias, à glamouriação da própria pobreza, à banalização do sexo, ao estímulo à sexualização precoce de crianças e adolescentes, à destruição de qualquer noção de respeito e civilidade no trato entre as pessoas, à corrupção do uso do idioma, e à objetificação da mulher. Quem se dispuser e tiver estômago para ouvir letras de funk verá que se trata disso: de uma pornografia de quinta categoria em versão sonora.
É esse lixo doutrinador, junto com uma educação pública igualmente lixo e doutrinadora, que está balizando o comportamento, inclusive o comportamento sexual, e a construção de valores de milhões de jovens nas periferias. E esse mesmo lixo é glamourizado em programas igualmente lixo de emissoras como Rede Globo e é tratado como expressão da cultura popular, segundo o prefeito socialista marcuseano da capital paulista Fernando Haddad.
Essa combinação de pobreza, doutrinação desagregadora do tecido social e da estrutura familiar em um meio onde impera a criminalidade glamourizada, resultou em um ambiente propício a essa tragédia. Uma tragédia em que a vítima aparentemente conhecia ao menos um, e possivelmente mais de um, de seus algozes. Esse ambiente não surgiu por obra do acaso. Ele é fruto de uma dos mais perversos empreendimentos de engenharia social que vem sendo perpetrados pela mentalidade esquerdista há anos no país, e que se acentuou na era petista.
O argumento feminista da suposta cultura do estupro, destinado a condenar todos os homens ocidentais na sua generalidade para poupar os reais culpados, uma vez que os reais culpados são criminosos e traficantes e portanto os aliados estratégicos da esquerda, serve apenas de coroamento cínico de uma das facetas mais cruéis do gramscianismo: usar de uma tragédia para, por meio da culpabilização da vítima ou pelo esforço de inocentar o real agressor, promover uma agenda ideológica que é, ela própria, a principal responsável pela criação das condições que ensejam e estimulam a ocorrência em maior número desses mesmos crimes.
A falácia da suposta cultura do estupro na esfera do repertório gramsciano, que se destina unicamente a promover conflitos entre homens e mulheres, anda de mãos dadas com a engenharia social que vem sendo há anos praticada nas periferias das grandes cidades por meio, entre outros, da doutrinação representada pela “cultura” do funk. Uma doutrinação que, aliada à glamourização do mundo do crime e destruição da educação pública por meio da ideologização do ensino, vem promovendo um dos mais devastadores efeitos de desagregação do tecido social de que se tem notícia no país. Desagregação essa que foi acentuada pela era petista.
É imprescindível que se perceba a relação existente entre ambos, para que se dê conta das reais estratégias de corrosão interna da sociedade que a esquerda adota e que vão muito além da corrupção na esfera pública.

A falácia do aborto e estado Laico

Por Marcos Dutra


O aborto não é inerentemente uma questão religiosa. É um problema de valorização e defesa da vida, uma questão pratica e não somente metafísica, que pode ser defendido ou atacado por ateus. De forma alguma uma pessoa não-religiosa é automaticamente um abortista. 


Querer transformar uma questão básica inerente ao ser humano em questão religiosa só tem um objetivo: impedir que qualquer pessoa que tenha uma religião, 90% dos brasileiros, sejam impedidos de ter uma opinião sobre o tema. É pura CENSURA e uma estratégia desonesta para vencer um debate, porque se sabe que entre os adversários há muitos religiosos. Que uma Secretaria de Estado use essa tática suja é um escândalo. 
Seria como impedir que pessoas com religião dessem opinião sobre o sistema de saúde, geração de energia, educação, qualquer assunto comum à sociedade. 

Fiquem quietos! No Estado Laico, quem segue uma religião apenas cumpre ordens. 
Estado Laico não é um governo onde a opinião de religiosos é censurada, mas sim um Estado que não impõe, não força uma religião oficial. O uso do termo está errado.

A religião do novo mundo


Por Fabio Blanco:

A nova Religião Universal não se levantará frontalmente contra uma fé chamada cristã, mas, a esvaziará de tal maneira que a tornará uma mera associação de boas maneiras
Quando escrevi o texto Uma Ideologia Religiosa, demonstrei o caráter religioso do marxismo e como ele possui seu profeta com suas profecias, sua promessa paradisíaca e seus demônios. Deixei claro que essa ideologia é simplesmente uma imitação do cristianismo e como isso denota sua identidade satânica.
No entanto, o demônio não se limita a apenas uma via de usurpação – todos os caminhos que ele puder trilhar para que consiga tomar o lugar de Deus são utilizados. É por isso que vemos tantas manifestações filosóficas, religiosas, pseudo-espirituais e intelectuais que se assemelham demais às verdadeiras manifestações cristãs. Porém, quando bem analisadas, percebe-se que tudo não passa da imitação de um cristianismo alijado de suas ideias essenciais. O que elas fazem é apropriar-se indevidamente dos valores cristãos, ocultando o verdadeiro possuidor desses valores. Apropriação indébita, fraudulenta e enganadora.
Ao fazer isso, tais manifestações ainda passam a exigir os louvores próprios dos defensores daquelas virtudes. Daí, elas acabam sendo, aos olhos da multidão, os paladinos da tolerância, do amor e da caridade, quando, na verdade, foi o cristianismo quem apresentou tais virtudes ao mundo. E o pior: lançam sobre os cristãos a pecha de intolerantes, de insensíveis e de fanáticos.
Por não estarem atentos a isso é que boa parte da cristandade se renderá aos apelos do Novo Mundo. Não que ela deseje negar seu Cristo, nem abandonar sua fé, mas, ignorante que permanece, sujeita à manipulação por causa de seu desinteresse dos assuntos realmente importantes e impossibilitada de compreender às razões mais profundas de tudo, enxergará na fraude a sinceridade, na usurpação a verdade e na falsidade os valores que ela sabe serem os melhores.
Assim se formará a religião universal, alimentada não apenas por opositores do cristianismo, mas, e talvez principalmente, por cristãos dissociados da essência da sua fé e apegados meramente aos efeitos dela. Uma fé ecumênica se formará e levará consigo uma multidão de crentes enganados pela própria inocência estúpida.
Basta atentar para o quanto, dentro dos próprios apriscos evangélicos, se fala de um amor abstrato, de uma caridade meramente humana e de uma tolerância excessiva como virtude. Tem se multiplicado a pregação de um evangelho sem justiça eterna, de um Deus que fecha os olhos às impiedades humanas e a todos perdoa, ainda que não haja arrependimentos. Não é difícil encontrar o evangelho da inclusão, que não propõe a mudança, nem a transformação, mas apenas finge imitar Cristo que não julgou a adúltera, esquecendo sua determinação que ela cessasse com seu pecado.
A nova Religião Universal não se levantará frontalmente contra uma fé chamada cristã, mas, a esvaziará de tal maneira que a tornará uma mera associação de boas maneiras, sem conteúdo vital algum, sem qualquer convocação a algum tipo de arrependimento, nem chamada a alguma escolha definitiva. Será uma religião que se coadunará perfeitamente com a mentalidade moderna que é superficial, fútil e desinteressada.

Por que o marxismo odeia o Cristianismo

Por Eguinaldo Hélio Souza.

O marxismo autêntico sempre odiou e sempre odiará o cristianismo autêntico. Se não puder pervertê-lo, então terá que matá-lo. Sempre foi assim e sempre será assim.

E por que essa oposição manifestada ao cristianismo por parte do marxismo? Por que o ódio filosófico, a política anticristã, a ação assassina direcionada aos cristãos? Por que o país número um em perseguição ao cristianismo não é muçulmano e sim a comunista Coréia do Norte?

As pessoas se iludem quando pensam no marxismo como doutrina econômica ou política. Economia e política são meros pontos. Marx não acreditava ter apenas as resposta para os problemas econômicos. Acreditava ter todas as respostas para todos os problemas.

Marxismo na verdade é uma crença, uma visão de mundo, uma fé. O socialismo nada mais é do que a aplicação dessa fé por um governo totalitário. O comunismo, por sua vez, é apenas a escatologia marxista, o suposto mundo paradisíaco que brotaria de suas profecias.

E esta fé não apresenta o caráter relativista de um hinduísmo ou de um budismo. Tendo nascido dos pressupostos cristãos, o marxismo roubou seus absolutos e se apresenta como a verdade absoluta, como o único caminho para redenção da humanidade. E ainda que tenha se apossado dos pressupostos cristãos, inverteu tais pressupostos tornando-se uma heresia anticristã.


No lugar do teísmo o ateísmo, no lugar da Providência Divina o materialismo dialético. Ao invés de um ser criado à imagem e semelhança de Deus, um primata evoluído cuja essência é o trabalho, o homo economicus. O pecado é a propriedade privada, o efeito do pecado, simplesmente a opressão social. O instrumento coletivo para aplicar a redenção não é a Igreja, mas o proletariado, que através da ditadura de um Estado “redentor” conduziria o mundo a uma sociedade sem classes. E o resultado seria não os novos céus e a nova terra criados por Deus, mas o mundo comunista futuro, onde o Estado desaparecerá, as injustiças desaparecerão e todo conflito se transformará em harmonia. Está é a fé marxista, um evangelho que não admite rival, pois assim como dois corpos não ocupam o mesmo espaço, duas crenças igualmente salvadoras não podem ocupar o mesmo mundo, segundo o marxismo real.

Sim, o comunismo de Marx era um evangelho, a salvação para todos os conflitos da existência, fosse o conflito entre homem e homem, homem e natureza, nações e nações. Assim lemos em seus Manuscritos de Paris:
O comunismo é a abolição positiva da propriedade privada e por conseguinte da auto-alienação humana e, portanto, a reapropriação real da essência humana pelo e para o homem… É a solução genuína do antagonismo entre homem e natureza e entre homem e homem. Ele é a solução verdadeira da luta entre existência e essência, entre objetivação e auto-afirmação, entre liberdade e necessidade, entre indivíduo e espécie. É a solução do enigma da história e sabe que há de ser esta solução.
E como o marxismo nega qualquer transcendência, qualquer realidade além desta realidade, seu “paraíso” deve se realizar neste mundo por meio do controle total. Não apenas o controle político e econômico, mas o controle social, ideológico, religioso. Não pode haver rivais. Não pode haver cristãos dizendo que há um Deus nos céus a quem pertencem todas as coisas e que realizou a salvação através da morte e ressurreição de Cristo. Não pode haver outra visão de mundo que não a marxista, não pode haver outra redenção senão aquela que será trazida pelo comunismo. O choque é inevitável.

Está é a raiz do ódio marxista ao cristianismo. Seu absolutismo não permite concorrência. David H. Adeney foi alguém que viveu dentro da revolução maoísta (comunista) na China. Ele era um missionário britânico e pode ver bem de perto o choque entre marxismo e cristianismo no meio universitário, onde trabalhou. Chung Chi Pang, que prefaciou sua obra escreveu:
“(…) a fé cristã e o comunismo são ideologicamente incompatíveis. Assim, quando alguém chega a uma crise vital de decisão entre os dois, é inevitavelmente uma questão de um ou outro (…) [o autor] tem experimentado pessoalmente o que é viver sob um sistema político com uma filosofia básica diametralmente oposta à fé cristã”
Os marxistas convictos sabem da incompatibilidade entre sua crença e a fé cristã. Os cristãos ainda se iludem com uma possível amizade entre ambos. “… para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que há”. (Mclellan, op. Cit., p.54). E Lenin, que transformou a teoria marxista em política real, apenas seguiu seu guru:
“A guerra contra quaisquer cristãos é para nós lei inabalável. Não cremos em postulados eternos de moral, e haveremos de desmascarar o embuste. A moral comunista é sinônimo de luta pelo robustecimento da ditadura proletária”
Assim foi na China, na Rússia, na Coreia do Norte e onde quer que a fé marxista tenha chegado. Ela não tolerará o cristianismo, senão o suficiente para conquistar a hegemonia. Depois que a pena marxista apossar-se da espada, então essa espada se voltará contra qualquer pena que não reze conforme sua cartilha.

Os ataques aos valores cristãos em nosso país não são fruto de um acidente de percurso. É apenas o velho ódio marxista ao cristianismo, manifestando-se no terreno das ideias e das discussões, e avançando no terreno da legislação e do discurso. O próximo passo pode ser a violência física simples e pura. Os métodos podem ter mudado, mas sua natureza é a mesma e, portanto, as conseqüências serão as mesmas.

Se nós, cristãos, não fizermos nada, a história se repetirá, pois como alguém já disse, quem não conhece a história tende a repeti-la. E parece que mesmo quem a conhece tende a repeti-la quando foi sendo anestesiado pouco a pouco pelo monóxido de carbono marxista. Será que confirmaremos a máxima de Hegel, que afirmou que a “história ensina que não se aprende nada com ela”?

Teoria Crítica. Uma Estratégia para a Destruição do Ocidente







A Teoria Crítica é a chave ideológica que explica a maioria das posições esquerdistas. As críticas divisionistas da Esquerda relativas à Cultura Ocidental têm por objectivo destruí-la nos seus fundamentos, guiando-a para um sistema marxista e um regime opressivo. Felizmente, a Esquerda tem exagerado nos seus slogans do tipo " racista", "sexista" ou "homofóbico", e muitos já conseguem compreender as suas implicações.


Abaixo, constam alguns exemplos da estratégia "dividir-e-conquistar" dos neo-marxistas e de como os cidadãos ocidentais são colocados uns contras os outros enquanto a Esquerda toma o poder, atropela Constituições e implementa a sua estratégia de "transformação fundamental".

Pretos vs Brancos

Os pretos são encorajados a culpar os brancos pelas suas provações e angústias. Apesar da escravidão ter sido formalmente abolida como instituição há cerca de 150 anos, a Esquerda continua a defender a ideia de que as nações ocidentais são fundamentalmente racistas. O mesmo se aplica à imigração em massa como um todo, os brancos são acusados de "racismo" de berço e os imigrantes e multiculturalistas encorajados e apoiados por Esquerdistas, enquanto minam e diluem a cultura branca ocidental e, a longo termo, a destroem irremediavelmente.

Homens vs Mulheres

O Feminismo radical surgiu nos anos 70 do século passado como resultado da "revolução" sexual. A maneira feminista de interpretar a História pelo prisma da "mulher calada" é levada ao extremo. A extrema-esquerda, dominante em imensas universidades, sobretudo departamentos de "Estudos Femininos" e "Estudos de Gênero", propagou as teorias radicais de que o "gênero" é uma narrativa e que não existem diferenças reais entre dois sexos, com excepção dos órgãos genitais. Isto, apesar de biólogos, neurofisiologistas e a corrente dominante dos especialistas em pedagogia e desenvolvimento infantil contradizerem esta mentira.

O efeito do feminismo radical é um antagonismo desnecessário entre homens e mulheres. A já desmascarada e suposta "guerra contra as mulheres" é um exemplo gritante desta táctica. A noção das mulheres "oprimidas" pelo homem e o conceito da unidade familiar enquanto "opressão" são decalcados do Manifesto Comunista.

Filhos vs Pais

A rebelião contra a autoridade paterna é glamourizada culturalmente através de filmes e música. Além disso, a juventude é "sexualizada" em idades cada vez mais precoces ( de acordo com teóricos radicais como Gyorgy Lukacs, isto ataca o núcleo do Cristianismo e leva a juventude à revolta contra os pais ). As crianças são encorajadas a desobedecer aos pais o que, reconheçamos não é uma tarefa difícil. Mas, mais surpreendente, as crianças também podem ser ensinadas a vender ideias esquerdistas aos seus progenitores, como o ambientalismo, ou mesmo a "espiarem-nos."

A Família vs A Ama Estatal.

As crianças são cada vez mais educadas em creches e infantários, os quais tendem a ensinar valores marxistas elementares enquanto "partilha". "Imaginação" e "criatividade" também são confusa e desordenadamente enfatizados nestas instituições, em detrimento e como se fossem oposição à leitura, escrita ou cálculo.

O sistema educacional mantém as crianças nas escolas até o mais tarde possível. A promulgação da adolescência perpétua origina jovens adultos com personalidades fracas e influenciáveis, facilmente manipuláveis por discursos de "esperança" (no mítico mundo melhor ) e de "mudança" (revolução), que tendem à revolta contra a ordem social e a olhar para o Estado como um pai adotivo.

O Sistema de Ensino é o ponto chave da estratégia marxista reinventada que dá pelo nome de Marxismo Cultural.

Heterossexuais vs Homossexuais

A Esquerda politizou a sexualidade ao ponto de estabelecer regras e regulamentos especiais em benefício dos homossexuais ( tais como leis de habitação, recrutamento militar, detenção..). Aqueles que questionam a normalização do comportamento homossexual na sociedade, escolas primárias incluídas, são rotulados como "homofóbicos". O "casamento" gay torna-se uma questão política, apesar de Casamento ser tradicionalmente uma questão religiosa.

A agenda homossexualista é alimentada e executada pela escola marxista cultural como um ataque ao núcleo da civilização, de forma a afastar gradualmente as crianças do pensamento e da família tradicional.

Intelectuais vs. Classe Operária

Uma maneira dos ditos intelectuais progressistas marginalizarem conservadores e cidadãos comuns é definir inteligência como concordância com a agenda marxista.

O Marxismo defende que a "consciência revolucionária" vem do reconhecimento da História como regida pela "luta de classes" entre pobres e ricos. O ponto elementar no materialismo dialéctico pressupõe que o pensamento do Homem reflete o seu ambiente material (econômico). O proletariado, ou os oprimidos, são o futuro da consciência mundial; isto acontecerá assim, supostamente, por causa das contradições internas do capitalismo, como seja o declínio dos salários até ao limite da subsistência, condenando o sistema ao colapso. Qualquer um que não se reveja nesta narrativa como verdade, em particular operários ou indivíduos de classe média, ou aqueles que a critiquem com veemência, demonstram "alienação de consciência."

Cidadãos Nativos vs Imigrantes/Multiculturalismo

A Esquerda encara o Multiculturalismo em primeiro lugar e acima de tudo como um aliado no desmoronamento daquilo que entendem como dominação e opressão branca. Os chavões incluem "diversidade", "enriquecimento" e "necessidade" culturais, usadas para para ocultar a verdadeira razão pela qual o apoiam. O Multiculturalismo é o sonho molhado do Marxismo Cultural. Quem ao primeiro se opuser é imediatamente rotulado como "racista".

Os cidadãos nativos de qualquer nação branca não têm o direito de ambicionar viver numa cultura e etnia homogênea. Mas por outro lado, os imigrantes e as suas culturas são apoiadas e elevadas acima da cultura do povo anfitrião.

Pelas leis impostas pelo estado, qualquer pensamento ou visão oposta ao Multiculturalismo pode resultar em acusações criminais e prisão, perda de emprego e expulsão da vida pública. Assassinatos de carácter perpetrados pela imprensa controlada também são uma estratégia usada para intimidar qualquer um que se erga contra a investida multiculturalista..

Nacionalistas vs Anti-Nacionalistas

Defensores da Pátria e do Patriotismo são, pejorativamente, classificados como "reacionários". Contudo, patriotismo define-se como "amor à pátria" e implica respeito pelas suas instituições, tradições e ideais que estão na base da fundação de cada país.

Os Nacionalistas são vistos pela Esquerda como perigosos obstáculos ao projecto globalista: os lugares-comuns esquerdistas para atacar o Nacionalismo são geralmente "xenofobia" ou "intolerância". Mas também "nazismo" e "fascismo". Esta maneira de culpar por associação traduz a ideia de que amar e celebrar a própria Pátria é um mal semelhante a esses, que deve ser combatido por todos os meios.

O combate ao Patriotismo e Nacionalismo existe porque estes entram em conflito com a agenda internacional globalista da Esquerda e suas mentiras. O Nacionalismo é o sistema imunitário das nações, a Esquerda é a sua doença. Ridicularizar os nacionalistas e patriotas, relacionando-os com Hitler, é uma ilustração expressiva da mentalidade deformada da Esquerda.

Os movimento pacifistas usam qualquer meio para suprimir aquilo que consideram o "vírus" nacionalista. As nações ocidentais são acusadas de colonialismo e imperialismo, qualquer patriota será ridicularizado com chavões, levando o cidadão comum a associar nacionalismo a maldade e a afastar-se dele. O sistema de ensino e o revisionismo histórico servem de controlo mental das massas. Os marxistas culturais atacam uma ideia falsa, (um espantalho) para promoverem a sua ideologia mentirosa.

Conclusões

Em termos práticos, o que é imediatamente necessário para responder à Teoria Crítica é uma defesa intransigente da Nação, Família, Constituições, Religião; tal como a denúncia e exposição daqueles que corrompem tribunais, escolas, universidades, imprensa, indústria de entretenimento e governos.

Nunca haverá um país livre de conflitos, mas é possível identificar quem incendeia as paixões e manipula as pessoas para obter fins ingênuos e perigosos. Isto só é possível ser feito conhecendo verdadeiramente a natureza do inimigo e os seus planos. Na guerra cultural, como em qualquer outra, isto é fundamental para formular qualquer estratégia.

"O preço da liberdade é a vigilância eterna" Thomas Jefferson 

Dizem alguns que o Marxismo Cultural não existe, dizem que Karl Marx não escreveu sobre Cultura, exigem definições de Marxismo Cultural. Existem várias definições, de vários autores. Só porque existem pessoas que não acreditam que não existe, não significa que não vigore em todas as sociedades ocidentais. É o Marxismo reinventado para atacar a Cultura, o Marxismo daqueles que perceberam o motivo pelo qual as ideias de Karl Marx falharam e as reformularam em termos culturais para atingirem o mesmo fim. O Marxismo Cultural tem muitos aspectos envolvidos, é um conjunto de falsos conceitos lançados através de qualquer meio de influência social, e tem por objectivo o desmantelamento da fundação da sociedade como forma de a transformar.

Quando verificamos que os fundadores do Marxismo Cultural da "Escola de Frankfurt" quiseram chamá-la de "Instituto Marxista", mas optaram antes pelo título de "Instituto de Pesquisa Social" como forma de mascarar a sua verdadeira ideologia e intenções, então não devemos ficar surpreendidos quando os idiotas úteis da Esquerda de hoje negam a sua existência. Alguns não têm ideia de que são manipulados e lutam a favor do Marxismo Cultural. Estes são vítimas.

Outros sabem perfeitamente que existe uma escola de pensamento anti-Cultura, anti-Brancos e anti- Civilização Ocidental implementada nas instituições. Eles apoiam-na e impõem-na em qualquer oportunidade mas depois negam que ela exista. Eles conhecem as suas origens, o que não gostam é que outros se atrevam a chamarem-lhes aquilo que são.

O Marxismo Cultural é Desconstrução através da Crítica. Desconstrói e critica a História de uma Nação, distorcendo-a com mentiras. Desconstrói e critica a Família mentindo sobre o papel da paternidade. Desconstrói e critica a identidade cultural e étnica ocidental. Desconstrói e critica tudo o que se oponha aos seus objetivos. Resumindo, é um veneno destruidor que deve ser sempre desmascarado.