Será que a Bíblia convida os cristãos a argumentarem/defenderem a fé?


Resposta: O clássico versículo que promove a apologética (defesa da fé cristã) é 1 Pedro 3:15, o qual diz que os crentes devem estar prontos para explicar “a esperança que há em vós.” A única forma de fazer isso é efetivamente estudar por que acreditamos no que acreditamos. Isso vai nos preparar para "destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo", como Paulo disse que deveríamos fazer (2 Coríntios 10:5). Paulo praticava o que pregava; na verdade, defender a fé era a sua atividade regular (Filipenses 1:7). Ele se refere à apologética como um aspecto da sua missão na mesma passagem (v.16). Ele também fez da apologética um requisito para a liderança da igreja em Tito 1:9. Judas, um apóstolo de Jesus, escreveu que "quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos"(v.3).

De onde é que os apóstolos tomaram essas ideias? Do próprio Mestre. Jesus era o Seu próprio exemplo de apologética, já que frequentemente afirmou que devíamos acreditar nEle por causa da evidência que Ele fornecia (João 2:23; 10:25; 10:38, 14:29). Na verdade, toda a Bíblia está cheia de milagres divinos que confirmam aquilo em que Deus quer que creiamos (Êxodo 4:1-8; 1 Reis 18:36-39, Atos 2:22-43, Hebreus 2:3-4; 2 Coríntios 12:12). As pessoas corretamente se recusam a acreditar em algo sem provas. Já que Deus criou os seres humanos como seres racionais, não devemos ficar surpresos quando Ele espera que vivamos de forma racional. Como Norman Geisler diz: "Isso não significa que não haja espaço para a fé. No entanto, Deus quer que demos um passo de fé à luz das provas, ao invés de darmos um salto no escuro. "

Aqueles que se opõem a estes claros ensinamentos e exemplos bíblicos podem dizer: "A Palavra de Deus não precisa ser defendida!" Entretanto, quais dos escritos desse mundo são a Palavra de Deus? Assim que alguém responde a essa pergunta, ele está exercendo a apologética. Alguns afirmam que a razão humana não pode nos dizer nada sobre Deus - essa declaração em si é uma "razoável" declaração sobre Deus. Se não for, então não há razão para acreditar nela. Um provérbio muito comum é: "Se alguém puder argumentar a favor do Cristianismo, então outra pessoa pode argumentar contra." Por que isso é um problema? O próprio Paulo não deu um critério (a ressurreição) pelo qual o Cristianismo deve ser aceito ou rejeitado em 1 Coríntios 15? Apenas a piedade equivocada responde no negativo.

Nada disso quer dizer que apenas a apologética, longe da influência do Espírito Santo, possa levar alguém à fé salvadora. Isso cria um falso dilema na mente de muitos. No entanto, não é necessário que seja "Espírito versus Lógica." Por que não os dois? O Espírito Santo deve mover alguém a uma posição de crença, mas cabe a Ele decidir como alcançar isso. Com algumas pessoas Deus usa dificuldades e provações; com outras, é uma experiência emocional; em outras, é através da razão. Deus pode usar qualquer meio que queira. Nós, porém, somos ordenados a usar a apologética sempre que pregarmos o Evangelho.

Fonte: Got Questions 

Aos Adeptos da TMI: Um Alerta do Passado

Por Thiago Oliveira:



Considero o Pacto de Lausanne um documento ortodoxo e de grande valia para o segmento evangelical. Todavia, lamento que o conceito de missão integral tenha sido capturado por cristãos ditos progressistas que têm um alinhamento político-ideológico com os setores da esquerda. Isto fere a própria tradição de Lausanne, pois em Junho de 1980 a Consulta de Pattaya se posicionou contrária ao marxismo, vendo-o como um sistema concorrente do cristianismo e, em seu bojo, anticristão. Na ocasião, pastores do leste europeu - bloco socialista liderado pela extinta URSS - escreveram aos irmãos ocidentais:
"Nosso temor é que a igreja de outros países fiquem alheias aos problemas do marxismo e insensíveis ao fato de que, ao nosso ver, elas estão colaborando com pessoas desta filosofia que nos oprime. Assim como procuramos ser sensíveis à preocupação de tais cristãos com a verdadeira justiça social em favor dos pobres, também pedimos que as igrejas de outros países compreendam como nós nos sentimos quando elas mantém conversações com os marxistas. (...) Poderiam as prioridades marxistas virem a ser reordenadas de tal maneira que o interesse pela justiça social no setor baixo-econômico tivesse preeminência sobre a eliminação da religião?"
O relatório extraído desta consulta foi publicado com o título “Evangelho e o Marxista”, e o trecho supracitado se encontra na página 35. Nessa consulta, também estavam pastores e líderes latino-americanos que falavam acerca da pobreza e de uma possível práxis conjunta entre evangélicos e marxistas para diminuir as injustiças sociais. Tais líderes são os pioneiros da conhecida Teologia da Missão Integral (TMI). Nota-se que aqueles cristãos que viviam oprimidos pela imposição do marxismo, no leste europeu, ficaram preocupados com o resultado desta proximidade, mesmo sabendo que a pauta para tal aproximação era nobre (o cuidado com os pobres). Hoje, diante de alguns fatores, podemos dizer que eles estavam certos ao fazer determinada ressalva, pois, vemos muitos proponentes da TMI convivendo com ideias e com pessoas oriundas do pensamento marxista sem fazer as devidas críticas ou, ao menos, estabelecer as diferenciações de suas pautas.

Recentemente, a revista Cristianismo Hoje, em sua edição de número 52 trouxe como matéria de capa o seguinte assunto: "Missão Integral, Missão de Deus". A matéria é propagandista e diz que a TMI já contribuiu e tende a contribuir muito para a igreja brasileira. O texto evoca os princípios do Pacto de Lausanne e salienta que evangelização e ação social devem andar de maneira conjunta. Ela ainda dá a entender que as críticas feitas a TMI que a associam as ideias marxistas são infundadas. O pastor americano Timothy Carriker, disse que fazer tal associação é algo "tão absurdo que eu tenho muita dificuldade de levar a sério". Mas como não entender se um dos seus principais expoentes diz que para interpretar a Bíblia usa os óculos que possuem os postulados marxistas da mais-valia e da luta de classes? Essa é uma fala do Ariovaldo Ramos registrada em vídeo[1]. O mesmo Ariovaldo que escreveu e leu o manifesto pró-governo com a cobertura da mídia oficial do Partido dos Trabalhadores. [2] Obviamente que ele não representa todos os proponentes da TMI, mas, no mínimo, dada a importância do Ariovaldo, isso evidencia que muitos vão seguindo pelo mesmo caminho. Sendo assim, qual a dificuldade de entender quem tece uma crítica sobre o abraço da TMI aos pressupostos de Marx?

Como se não bastasse, vemos por aqui cantor esquerdista que vai palestrar numa ONG que é influenciada pela TMI[3], além de outras pautas progressistas que ferem a Escritura e que são defendidas por quem hoje se diz adepto da missão integral. A coisa é tão séria que decidiram não relançar o documento de Pattaya, alegando que a conjuntura sócio-política mudou. Mas algo que esqueceram de refletir é que ainda existem cristãos em países socialistas que são perseguidos e mortos. A Coréia do Norte há anos encabeça a lista dos países perseguidores do evangelho. Como diz o documento: "Os marxistas estão plenamente convencidos de seu ateísmo e, consequentemente, uma boa parte de seu pensamento está destinada a erigir-se em antítese do cristianismo" (p.11, grifo meu).

Que as dezenas de milhares de cristãos mortos e torturados[4] por governos pautados em princípios marxistas possam gritar para que alguns dos proponentes da TMI acordem para o fato de que não podem conciliar o ethosevangélico com os escritos de Marx, Engels e os que lhes sucederam. Que eles sejam sensíveis ao que seus “irmãos do passado” levantaram e, atentem para não colaborar com uma ideia que oprime seus “irmãos de agora” em outras partes do mundo. Cito novamente o documento de Pattaya: "O marxismo é uma filosofia e um programa. Como um todo, é fundamental eincontornavelmente ateu. Por esta razão, notamos no conceito 'marxista cristão' uma contradição de termos" (p.22, grifo meu).

Por fim, acredito que a missão cristã deve ser holística (ou integral, como queiram), e deve alcançar o homem todo. Mas, infelizmente, o termo foi maculado com uma aproximação irresponsável entre o evangelho e uma corrente ideológica. Eu, por hora o tenho abandonado. Faço minhas as palavras do Kevin Vanhoozer: "Os pastores precisam vacinar o corpo de Cristo contra toxinas idólatras, infecções ideológicas e outras formas de ensinamento falso"[5]. Quando fazem o oposto disso, o prejuízo doutrinário não pode ser maquiado pelas boas ações e intenções.
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Sobre os “Cristãos Progressistas”

Por Franklin Ferreira:



Os assim chamados “cristãos progressistas” (alcunha que não é nova, e foi usada, por exemplo, na Polônia, nas décadas de 1950 e 1960 para caracterizar os católicos que apoiaram os comunistas) se notabilizam, hoje, no Brasil, por defender a união civil de pessoas do mesmo sexo, aborto, maioridade penal e todo tipo de estatismo, como bons devotos de uma ordem religiosa, totalmente leais ao Partido e ao santo graal da Ideia.¹ Todos aqueles que não concordam com eles são tratados, simplesmente, como “não-pessoas”. E alguns de seus autores prediletos são Jürgen Moltmann, Hans Küng, Paul Tillich, Rob Bell, Brian McLaren, John Howard Yoder, Rosemary Radford Ruether, Leonardo Boff, Frei Betto, Gustavo Gutiérrez, Severino Croatto, entre outros.

Mas a defesa veemente desses temas são sinais de um mal maior. Até que ponto esses “cristãos progressistas” não têm reinterpretado profundamente a fé cristã, tornando-a em algo amorfo, totalmente distinto daquilo que se pode receber como revelação de Deus nas Escrituras Sagradas?

Parece que há, da parte desses “cristãos progressistas”, uma clara ruptura com “aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos [os fiéis]” (Vicente de Lérins); isto é, esses “cristãos progressistas” se caracterizam não só por um afastamento, mas por uma rejeição de todo o ensino consensual entre os cristãos legítimos: a crença no Deus uno e trino, em sua revelação infalível e autoritativa nas Escrituras Sagradas, no pecado original e pessoal, na salvação exclusiva pela livre graça, no nascimento virginal de Cristo Jesus, em seu sacrifício sangrento na cruz, expiatório e substitutivo, em sua ressurreição corporal e em sua segunda vinda, única, visível e pessoal.


Se há, de fato, tal cisão, como reconhecer esses ditos “progressistas” como cristãos? Até que ponto – mais uma vez, se há um afastamento do ensino consensual cristão, como resumido nos antigos credos, aceitos por todos os ramos da fé cristã – não se deve considerá-los como meros “cavalos de Tróia”? Pois estes têm por alvo subverter os alicerces mais básicos da fé e da ética cristã para que a Igreja seja controlada (Gleichschaltung), subordinando-a à agenda do Partido/Estado, inflexível e colossal.

E, me parece, com a derrocada da esquerda na esfera pública, esses “cristãos progressistas” dobraram a aposta, na esfera eclesial, propagandeando com mais virulência, militantemente, suas crenças e valores.

Ao fim, toda noção de cristianismo parece ter sido subvertida pelos “cristãos progressistas”, subordinados que estão a uma Ideia. Se isso é assim, estes não podem ser reconhecidos como cristãos. Pois eles colocam fé na Ideia, não na Revelação. E gnosticismo não é cristianismo.

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Nota:

[1] O termo “cristão progressista” também foi usado no Brasil nas décadas de 1950 e 1960 para caracterizar os adeptos da teologia da libertação, que “pensavam à frente”, contrapondo-se aos “reacionários”, que, por serem conservadores, estariam “amarrando o progresso”. E, na época, era hegemônico equacionar “progresso” com a noção comunista de história. Os “cristãos progressistas” surgiram nesse momento, supondo que a classe que salvaria o mundo seriam os pobres. Com a derrocada do socialismo no leste europeu, seguindo a nova esquerda, os “cristãos progressistas” entendem que a classe que salvará o mundo será a dos “excluídos” e minorias: mulheres, negros, homossexuais, índios, etc. Agora, enquanto o esquerdismo do PT sai de moda no Brasil e no restante da América Latina, alguns, atrasados em seis décadas, defendem e propagam o “cristianismo progressista”, na contramão da história.

Divulgação: Bereianos

O Islã é uma religião de paz ?

Progressistas e muçulmanos argumentam que o Islã é uma religião de paz, a despeito do constante rastro de sangue e violência deixado por muitos seguidores de Maomé. 

Nesse curto vídeo, parte da palestra “Islã em contexto: Abrindo as portas ao entendimento”, o autor e ex-muçulmano devoto Nabeel Qureshi, nos dá sua valiosa perspectiva a respeito do assunto. Afinal, o que o Alcorão realmente ensina os seus seguidores?
Saiba o que está por trás do mantra islâmico “o islã é uma religião de paz” — se ingenuidade, má hermenêutica ou simplesmente taqiya (mentira santa).




Tradução: Israel Pestana
Revisão: Jonatas

O que significa honrar meu pai e minha mãe?


Pergunta: "O que significa honrar meu pai e minha mãe?"


Resposta: Honrar seu pai e mãe é demonstrado através de palavras e ações que surgem de uma atitude interior de estima e respeito pela posição que ocupam. 

A palavra grega para honra significa reverenciar, estimar e valorizar. Honrar é dar respeito não apenas pelo mérito, mas pela posição. Por exemplo, algumas pessoas podem não concordar com as decisões de seu presidente, mas ainda devem respeitar sua posição como líder de seu país. Semelhantemente, filhos de todas as idades devem honrar seus pais, quer seus pais “mereçam” ou não.


Deus nos exorta a honrar nosso pai e mãe. Ele tanto valoriza honrar aos pais que incluiu esse princípio nos 10 mandamentos (Êxodo 20:12) e novamente no Novo Testamento: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Efésios 6:1-3).

Durante a época do Velho Testamento, falar mal contra os pais ou rebelar-se contra as suas instruções resultava em punição capital (Êxodo 21:15-17; Mateus 15:14)! Enquanto aqueles que honram seus pais são abençoados (Jeremias 35:18-19), uma característica daqueles com uma “mente corrompida” e daqueles que não agradam a Deus nos últimos dias é desobediência aos pais (Romanos 1:30; 2 Timóteo 3:2).

Salomão, o homem mais sábio que já existiu, encorajou os filhos a respeitarem seus pais (Provérbios 1:8; 13:1; 30:17). Apesar de que talvez não estejamos mais sob sua autoridade, não podemos ignorar o comando de Deus de honrar nossos pais. Até Jesus, Deus Filho, submeteu-se aos Seu pais terrenos e ao seu Pai Celestial (Mateus 26:39; Lucas 2:51). Ao seguir o exemplo de Cristo, como Cristãos devemos tratar nossos pais da mesma forma reverencial com a qual nos aproximaríamos de nosso Pai Celestial (Hebreus 12:9; Malaquias 1:6).

É bem claro que somos comandados a honrar nossos pais, mas como? Honre-os tanto com suas ações como com suas atitudes (Marcos 7:6). Honre seus desejos, tanto os que eles já expressaram quanto os que não expressaram verbalmente. “O filho sábio {ouve} a correção do pai, mas o escarnecedor não ouve a repreensão” (Provérbios 13:1).

Em Mateus 15:3-9, Jesus relembrou os fariseus do comando de Deus de honrar seu pai e sua mãe. Eles estavam obedecendo a letra da lei, mas tinham adicionado as suas próprias tradições, as quais em essência rejeitavam esse comando. Enquanto honravam seus pais em palavras, suas ações provavam o verdadeiro motivo do seu coração. Honrar é mais do que da boca pra fora. A palavra honra nessa passagem é um verbo e, como tal, exige uma escolha/ação correta.

Honrar traz consigo a idéia de dar glória a alguém. 1 Coríntios 10:31 nos diz que qualquer coisa que façamos deve ser feita para a glória de Deus. Devemos procurar honrar nossos pais da mesma forma que Cristãos tentam trazer glória a Deus – em nossos pensamentos, palavras e ações.

A palavra grega "hypakouo" significa obedecer, escutar, prestar atenção. Para uma criança pequena, obedecer os pais vai lado a lado com honrá-los. Isso inclui escutar, prestar atenção e submeter-se à sua autoridade. Depois que a criança cresce, a obediência que aprenderam ainda pequenos vai ajudá-los a honrar outras autoridades, tais como o governo, polícia e patrões.

Enquanto devemos honrar nossos pais, isso não significa imitar os que não honram a Deus (Exequiel 20:18-19). O que devemos fazer se nossos pais nos pedem a fazer algo errado? Neste caso, devemos obedecer a Deus, e não aos homens (Atos 5:28).

O comando de honrar aos pais é o único comando com uma promessa: “...para que te vá bem” (Efésios 6:3). Honra gera honra. Deus não vai honrar aqueles que não obedecem Seu comando de honrar seus pais. Se desejamos agradar a Deus e ser abençoado, devemos honrar nossos pais. Honrar não é fácil, não é sempre divertido, e com certeza não é possível apenas com nossas próprias forças. No entanto, honra é um caminho certo ao nosso propósito de vida: glorificar a Deus. “Vós, filhos, obedecei em tudo a {vossos} pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Colossenses 3:20).


Fonte

O cristão, o casamento gay e o fim dos tempos

Por Leandro Lima:


A Suprema Corte dos Estados Unidos acabou de aprovar o casamento de pessoas do mesmo sexo em todos os cinquenta estados americanos. A prática já era aceita na maioria dos estados, porém, treze estados (onde há mais evangélicos conservadores) ainda proibiam a prática. Agora, com a decisão da Suprema Corte, todos os cinquenta estados americanos são obrigados a aceitar o casamento de pessoas do mesmo sexo. 

Essa sem dúvida é uma decisão emblemática, tratando-se do país mais “evangélico” do mundo. Se lembrarmos que há apenas dez anos, a grande maioria dos estados americanos repudiava o casamento de pessoas do mesmo sexo, a comemoração dos ativistas pró-LGBT diante da Suprema Corte americana mostra que a virada de jogo foi mesmo surpreendente.

Meu ponto aqui não é tratar de “direitos civis”. É preciso reconhecer que, perante a Lei, todas as pessoas têm os mesmos direitos. E que, se alguém pretende “casar-se” com quem quer que seja, em tese, essa pessoa tem o “direito” de fazer isso, desde que não prejudique outra pessoa no caso. Ao mesmo tempo, e isso ainda parece ser realidade nos Estados Unidos, as pessoas e instituições religiosas que discordam continuam tendo o direito de discordar, e, provavelmente, as igrejas não serão obrigadas a realizarem esse tipo de casamento tão cedo. 

Porém, o que me chama atenção nesse caso é justamente a rápida mudança no pensamento mundial acerca desse assunto, e a consolidação disso na maior democracia cristã do mundo. Quando a maioria da população em uma democracia é favorável a uma prática, a tendência é que essa prática venha a ser institucionalizada. Foi o caso aqui. E isso mostra que os poderosos ventos de mudança que começaram a soprar mais fortemente no mundo desde o final do século 20, com a queda do muro de Berlim por exemplo, estão se intensificando cada vez, removendo com facilidade marcos antigos, em prol de uma unificação do paganismo na terra. A era cristã está terminando. E, tudo isso parece ter sido minuciosamente planejado.

Talvez seja exatamente isso o que as pessoas estejam comemorando diante da Suprema Corte americana. Um cartaz no meio da multidão dizia: “a constituição é nosso escudo contra a Bíblia da intolerância e preconceito”. Esse é o ponto mais crucial me parece. Aqui está o verdadeiro motivo da disputa, o qual subjaz por detrás de todos os demais discursos.

Mas o que, como cristãos, podemos dizer disso tudo? Reclamar e exclamar horrorizados expressões como: “é o fim dos tempos”? Talvez seja mesmo, e nesse caso, não deveríamos estar horrorizados, mas com a certeza indirimível de que tudo está acontecendo como tinha que ser. Sim, a era cristã precisa terminar, pois se ela não terminar, Jesus não voltará. O Apóstolo Paulo disse que antes que Cristo volte “primeiro” precisa “vir” a apostasia (2Ts 2.3). E o próprio Cristo disse que os dias que antecederiam sua volta recapitulariam dois importantes momentos da história bíblica. Um dos exemplos evocados por Cristo foi justamente os “dias de Noé”, quando as pessoas “comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.26-27). Questões em relação ao casamento, portanto, estariam no centro da agenda do mundo mais uma vez, antes da volta de Cristo.

Em Gênesis 6 temos a descrição de padrões de casamento inaceitáveis por Deus, e isso resultou diretamente no dilúvio. É interessante que o arco-íris que estaria nas nuvens como prova da aliança divina, agora esteja numa bandeira que contraria aquilo que o próprio Deus ordenou, porém institucionalizado na forma da lei. Mas, talvez isso faça Deus se lembrar mais uma vez… Mas, o segundo momento evocado por Cristo é ainda mais emblemático: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.28-30). Em Sodoma e Gomorra, um dos maiores pecados, que resultou na destruição das cidades, foi o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo!

Tudo isso aponta para uma inquietante realidade e, ao final, para uma surpreendente esperança. Todas as ações malignas no mundo, e que estão a todo vapor como podemos ver, trabalhando para a implantação do paganismo como sistema, apesar disso, estão debaixo dos desígnios daquele que anunciou o fim desde o começo. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8.28). Fica, entretanto, o alerta do Senhor: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mt 24.13).

Deus esteve em um útero: Por que o aborto é tão perverso

PorMark Jones

Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará? (Salmo 6.5)

Jesus, o Senhor da glória (Tiago 2.1), o belo e glorioso (Is 4.2), o resplendor da glória de Deus (Hebreus 1.3), cheio de graça e verdade (João 1.14) é a pessoa por quem Deus faz todas as coisas. Tudo foi criado por Cristo (Colossenses 1.16).

Essa verdade deve ser onde começamos e terminamos qualquer discussão biblicamente fundamentada sobre questões morais.



Em uma recente viagem ao Chile, eu pude almoçar com um candidato à presidência, um senador considerado conservador, sobre a questão do aborto. Nós tivemos uma chance de compartilhar nossas perspectivas sobre aborto, e ele iniciou uma eloquente defesa da posição pró-vida. Agora, era minha vez – o que eu deveria diz que ele já não tivesse ouvido
e lido?

O Mais Precioso para Deus

Eu perguntei ao senador: “Qual é a coisa mais preciosa para Deus no universo?”. Em vez de me responder, ele esperou que eu continuasse.

Eu disse: “O Filho de Deus, Jesus, é a coisa mais preciosa para Deus em todo o universo. E onde Deus colocou seu bem mais precioso? Em um útero”.

Deus não enviou seu Filho à terra na forma de um adulto para viver e morrer por nossos pecados. Em vez disso, Deus começou com a concepção no ventre da virgem Maria. O lugar mais seguro do mundo para Jesus era o útero da sua mãe. Deus valoriza tanto o útero que ele colocou seu Filho amado ali.

Talvez, nós falhemos em perceber o quanto essa verdade é incrível. Deus esteve em um útero. É tão chocante quanto o fato de que Deus esteve em uma sepultura (nos dois lugares ele recebeu vida física e espiritual). Matar crianças no útero, portanto, é equivalente a entrar numa zona de segurança criada por Deus e saquear as coisas que ele mais ama.
Roubando o glória de Deus

Deus ama o útero da mulher. Ele criou o útero para que seu Filho habitasse ali no estágio mais vulnerável de sua vida terrena. Por extensão, Deus fez o mesmo para cada um de nós. O útero é o lugar designado por Deus para se ter segurança, mas, agora, tragicamente tornou-se o lugar mais perigoso da terra.

Deus também criou o útero como o lugar a partir do qual ele traria pessoas ao mundo para seu Filho (Colossenses 1.16). Quando um nascituro é morto, não é apenas um pecado contra Deus, mas também um pecado contra a glória de Cristo. Por quê? Porque aquela alma eterna jamais terá a oportunidade de glorificar a Cristo neste mundo.

Cada aborto priva Cristo de um adorador vivo e corpóreo – o tipo que Deus procura para glorificar a si e a seu Filho. Aborto é algo tão errado porque priva Deus de sua prerrogativa maior neste mundo: uma criatura feita à imagem de Cristo que adora Deus pelo Espírito.

Se há algo que deveria nos fazer entristecer sobre o aborto – e há muitas coisas – é que Cristo tem sua glória roubada.

Nós queremos que as crianças tenham vida. Mas, mais que isso, queremos que as crianças tenham vida em Cristo – a vida que ele veio oferecer ao adentrar neste mundo no útero de uma virgem.

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Traduzido por: Josaías Jr

Fonte 
Original: aqui

O Ano do Jubileu: O que penso sobre o cenário de 2016

Por: Bruno dos Santos

"Farei do juízo a linha de medir e da justiça o fio de prumo." (Isaías 28:17) Acredito que este ano será um ano mais ameno, mais leve que 2015 para o Brasil. Apesar das graves especulações financeiras, não acredito que o juízo de Deus perdure em 2016 no Brasil, mas sobre o mundo sim, especialmente sobre a China. Neste ano que se inicia veremos o colapso na economia chinesa derrubar bolsas no mundo todo. Com certeza haverá uma recessão global. Mas sentiremos como todo o restante do planeta. Cada vez mais o mundo exigirá um “salvador" mundial. O terreno está preparado para o governo de sistema único.


A Europa está sofrendo uma drástica mudança cultural. Os refugiados estão mudando os cenários políticos, econômicos e sociais de todos os países desenvolvidos. O euro vai ser derrubado, pois não aguentará a demanda para uma Europa sem lucros corporativos. Os riscos de inflação assombrarão o mercado e a Europa viverá uma crise de serviços como na segunda guerra mundial. Vemos também uma predominância muçulmana radical na Europa o que forçará a quebra de vínculos com Israel e o fortalecimento no Oriente Médio para um divisão do Estado Palestino, tomando parte do território israelense. O prefácio de uma possível guerra mundial a partir dai.

O Estado Islâmico se fortalecerá e tomará outros países do Oriente Médio. Financiados pela rica industria de petróleo árabe. O ISIS terá ainda amais audácia em seus ataques no ano de 2016 e novos ataques ao redor mundo acontecerão. Os EUA serão um alvo permanente e é possível que um ataque aconteça no Brasil nas olimpíadas de 2016.

A igreja conhecerá seus remanescentes. Pessoas que nunca foram convertidas de fato se desesperarão diante das circunstâncias que vem sobre o mundo. Abandonarão a fé e Cristo, tempos de apostasia. Estamos vivendo em uma época em que está sendo preparado o cenário visando os acontecimentos abrangentes para o “Dia do Senhor”. Apenas os que tiverem conhecimento bíblico e vida de oração prevalecerão, pois nisto consiste a nossa perseverança, em conhecer e continuar conhecendo o Senhor, através da Sua Palavra e da Oração.

Mas 2016 também é o ano profético do jubileu bíblico. Por isso todas as benção e todos os juízos serão exercidos pelo Senhor neste ano em sua potencialidade e expressão pessoal. É um mandato divino. Dívidas pagas, escravos livres, pessoas perdoadas. Ano de libertação e júbilo. Ano de socorro e auxílio. Mas também é um ano de evidências da verdade, da sinceridade, onde as máscaras cairão. Será um ano de muitos escândalos, e ai daqueles que fazem isso! Toda "verdade" paralela, de motivações erradas cairá por terra.

Que Deus nos dê sabedoria, discernimento e revelação sobre as coisas que ainda hão de acontecer. Que tenhamos fé, esperança e certeza de que O Senhor está no controle da história mundial.

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