A falácia do aborto e estado Laico

Por Marcos Dutra


O aborto não é inerentemente uma questão religiosa. É um problema de valorização e defesa da vida, uma questão pratica e não somente metafísica, que pode ser defendido ou atacado por ateus. De forma alguma uma pessoa não-religiosa é automaticamente um abortista. 


Querer transformar uma questão básica inerente ao ser humano em questão religiosa só tem um objetivo: impedir que qualquer pessoa que tenha uma religião, 90% dos brasileiros, sejam impedidos de ter uma opinião sobre o tema. É pura CENSURA e uma estratégia desonesta para vencer um debate, porque se sabe que entre os adversários há muitos religiosos. Que uma Secretaria de Estado use essa tática suja é um escândalo. 
Seria como impedir que pessoas com religião dessem opinião sobre o sistema de saúde, geração de energia, educação, qualquer assunto comum à sociedade. 

Fiquem quietos! No Estado Laico, quem segue uma religião apenas cumpre ordens. 
Estado Laico não é um governo onde a opinião de religiosos é censurada, mas sim um Estado que não impõe, não força uma religião oficial. O uso do termo está errado.

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