Não Existe Cultura do Estupro. Existe o Cinismo das Feministas


Por Paulo Eneas

O episódio envolvendo o estupro coletivo praticado por trinta marginais contra uma adolescente na capital carioca essa semana ensejou mais uma vez o cinismo e o mau-caratismo das feministas. O discurso cínico e falacioso sobre a existência de uma suposta cultura do estupro, que tornaria todo homem um estuprador em potencial, é tão mau caráter e cínico quanto o silêncio dessas mesmas feministas diante dos episódios de estupros coletivos reais praticados por muçulmanos na cidade alemã de Colônia no final do ano passado, e dos estupros recorrentes praticados também por muçulmanos na Suécia.
É preciso que se diga com clareza: não existe cultura do estupro nas sociedades ocidentais. A ideia da existência de uma cultura de estupro no mundo ocidental não passa de uma construção ideológica criada pelo feminismo que, no exercício de sua função de linha auxiliar e submissa à agenda ideológica da esquerda, se ocupa em acirrar eventuais conflitos naturais entre homens e mulheres, e em fomentar até mesmo conflitos inexistentes, com o objetivo de promover a desagregação do tecido social, e particularmente da estrutura familiar, para atender os objetivos estratégicos da esquerda.
O feminismo não é nem nunca foi um programa político ou uma doutrina de defesa dos interesses das mulheres. O feminismo é tão somente uma vertente da guerra política engendrada pela esquerda no âmbito da cultura e do comportamento e que tenta instrumentalizar as mulheres para essa finalidade ideológica. E consistente com os objetivos de longo prazo da esquerda em meio a essa guerra política ideológica, o feminismo se cala diante das sociedades onde de fato existe uma cultura de estupro, que são as sociedades islâmicas, haja vista que no próprio alcorão existem passagens explícitas disciplinando em que condições um muçulmano pode a até mesmo deve praticar o estupro.
E esse silêncio das feministas nesse caso não é casual: como as feministas estão a serviço da agenda ideológica da esquerda, agenda essa que tem na aliança com o islã e com a com a criminalidade como uma de suas prioridades, as feministas se calam diante da realidade cruel da vida das mulheres nas sociedades islâmicas ou em meio ao mundo controlado pela criminalidade. E esse silêncio obediente é acompanhado pelo gesto cínico de apontar o dedo acusador para a generalidade dos homens ocidentais, como forma de inocentar de antemão os reais perpetradores do crime.
No caso da violência de que foi vítima a adolescente carioca, é preciso dizer com clareza, ainda que essa clareza signifique ressaltar o óbvio: ela foi vítima de trinta indivíduos que, em primeiro lugar, não merecem ser chamados de homens. Foram trinta marginais e delinquentes ligados ao mundo do tráfico de drogas e da criminalidade. Ela não foi vítima de um “conceito” ou de uma ideia e muito menos de uma suposta cultura de estupro, pois tal cultura não existe. Ela foi vítima, também, de um ambiente de desagregação do tecido social e da estrutura familiar representado por uma combinação perversa de pobreza, criminalidade e de uma doutrinação miserável representada pelo lixo sonoro chamado funk, que há anos está deformando mentalmente e moralmente uma geração inteira de jovens nas camadas mais pobres do país.
Mais do que uma questão de gosto musical, que por ser uma questão de gosto pode e deve ser discutido sim, o funk é acima de tudo um mecanismo de doutrinação destinado à glamourização do mundo do crime, à demonização das polícias, à glamouriação da própria pobreza, à banalização do sexo, ao estímulo à sexualização precoce de crianças e adolescentes, à destruição de qualquer noção de respeito e civilidade no trato entre as pessoas, à corrupção do uso do idioma, e à objetificação da mulher. Quem se dispuser e tiver estômago para ouvir letras de funk verá que se trata disso: de uma pornografia de quinta categoria em versão sonora.
É esse lixo doutrinador, junto com uma educação pública igualmente lixo e doutrinadora, que está balizando o comportamento, inclusive o comportamento sexual, e a construção de valores de milhões de jovens nas periferias. E esse mesmo lixo é glamourizado em programas igualmente lixo de emissoras como Rede Globo e é tratado como expressão da cultura popular, segundo o prefeito socialista marcuseano da capital paulista Fernando Haddad.
Essa combinação de pobreza, doutrinação desagregadora do tecido social e da estrutura familiar em um meio onde impera a criminalidade glamourizada, resultou em um ambiente propício a essa tragédia. Uma tragédia em que a vítima aparentemente conhecia ao menos um, e possivelmente mais de um, de seus algozes. Esse ambiente não surgiu por obra do acaso. Ele é fruto de uma dos mais perversos empreendimentos de engenharia social que vem sendo perpetrados pela mentalidade esquerdista há anos no país, e que se acentuou na era petista.
O argumento feminista da suposta cultura do estupro, destinado a condenar todos os homens ocidentais na sua generalidade para poupar os reais culpados, uma vez que os reais culpados são criminosos e traficantes e portanto os aliados estratégicos da esquerda, serve apenas de coroamento cínico de uma das facetas mais cruéis do gramscianismo: usar de uma tragédia para, por meio da culpabilização da vítima ou pelo esforço de inocentar o real agressor, promover uma agenda ideológica que é, ela própria, a principal responsável pela criação das condições que ensejam e estimulam a ocorrência em maior número desses mesmos crimes.
A falácia da suposta cultura do estupro na esfera do repertório gramsciano, que se destina unicamente a promover conflitos entre homens e mulheres, anda de mãos dadas com a engenharia social que vem sendo há anos praticada nas periferias das grandes cidades por meio, entre outros, da doutrinação representada pela “cultura” do funk. Uma doutrinação que, aliada à glamourização do mundo do crime e destruição da educação pública por meio da ideologização do ensino, vem promovendo um dos mais devastadores efeitos de desagregação do tecido social de que se tem notícia no país. Desagregação essa que foi acentuada pela era petista.
É imprescindível que se perceba a relação existente entre ambos, para que se dê conta das reais estratégias de corrosão interna da sociedade que a esquerda adota e que vão muito além da corrupção na esfera pública.

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